Transportes

Recorde de tráfego no verão ajuda Ryanair a aumentar lucro semestral em 59%

Recorde de tráfego no verão ajuda Ryanair a aumentar lucro semestral em 59%
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Com uma Páscoa “forte” e um tráfego recorde no verão, a Ryanair lucrou 2,18 mil milhões de euros entre abril e setembro. Companhia espera um Natal “forte”, mas assume “perdas modestas” no inverno

A Ryanair, companhia aérea irlandesa de baixo custo, lucrou 2,18 mil milhões de euros no primeiro semestre do seu ano fiscal, ou seja, entre abril e setembro, graças a uma “Páscoa forte” e a um “verão recorde”.

Os ganhos atingidos no período em análise representam um crescimento de 59% face ao lucro de 1,37 mil milhões de euros no período homólogo.

O resultado foi impulsionado pelo melhor verão de sempre - em que a companhia aérea contou com mais oferta, três novas bases e 190 novas rotas - , sendo que no total do semestre o tráfego ficou 11% acima do ano passado, com 105,4 milhões de passageiros.

Entre abril e setembro, as receitas aumentaram 30%, para 8,58 mil milhões de euros.

Para o conjunto do ano fiscal de 2024 (que termina em março de 2024), a companhia continua a prever levar cerca de 183,5 milhões de passageiros (o que representaria um aumento de 9% do tráfego face ao ano fiscal de 2023), mas deixa o aviso que o número depende “do cumprimento dos compromissos de entrega [de aeronaves] da Boeing até ao final do ano”. Para já as reservas para o Natal estão “fortes”, mas para o último trimestre (primeiro trimestre do ano civil) ainda não há grandes previsões, sendo que é tradicionalmente o período mais fraco.

“Apesar da incerteza sobre as entregas da Boeing, uma conta de combustível significativamente mais alta para o ano inteiro, a visibilidade muito limitada do quarto trimestre e o risco de gastos mais fracos do consumidor nos próximos meses, esperamos agora que o lucro depois de impostos se fixe entre 1,85 e 2,05 mil milhões de euros, assumindo perdas modestas durante o período de inverno do segundo semestre”, refere a empresa.

A previsão de lucro permanece alta, mas a empresa nota que não conta com “quaisquer eventos adversos imprevistos (por exemplo, como a Ucrânia ou Gaza) até o final de março de 2024”.

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