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Portela ainda "durará muitos anos": saída dos voos executivos para Cascais é medida de alívio, diz Galamba

Portela ainda "durará muitos anos": saída dos voos executivos para Cascais é medida de alívio, diz Galamba
NUNO BOTELHO

Ministro das Infraestruturas defende que é necessário "otimizar outras infraestruturas aeroportuárias do país", como o uso de Cascais para os voos executivos, e com isso libertar o aeroporto Humberto Delgado. Galamba afasta a construção do terceiro terminal, mas assegura que haverá outras obras

Portela ainda "durará muitos anos": saída dos voos executivos para Cascais é medida de alívio, diz Galamba

Anabela Campos

Jornalista

João Galamba, Ministro das Infraestruturas, explicou esta terça-feira que estão a ser tomadas várias medidas para melhorar a atividade operacional no Aeroporto Humberto Delgado. Uma delas é a migração dos voos executivos para o Aeródromo Municipal de Cascais, em Tires, projeto que permitirá libertar cerca de 20 ‘slots’.

Foi na cerimónia que assinala o arranque da transferência da aviação executiva do Aeroporto Humberto Delgado para o Aeródromo Municipal de Cascais, em Tires, que o Ministro das Infraestruturas falou, mostrando-se otimista em relação à melhoria da atividade em Lisboa, na Portela.

Além da saída dos voos executivos de Lisboa, e da libertação do espaço usado pelos militares em Figo Maduro, ações previstas no Orçamento do Estado para 2024, há mais obras que a ANA - Aeroportos de Portugal tem programadas para o AHD e que aguardam luz verde da Agência Portuguesa do Ambiente. Obras essas que irão permitir ter mais 11 mangas e alargar o terminal 1, mas que estão ainda dependentes também da renegociação do contrato de concessão da ANA, e que obrigam o Governo a sentar-se à mesa com a francesa Vinci, momento que tem vindo a ser adiado desde que o projeto de avançar para o Montijo como aeroporto complementar foi chumbado. O ministro diz que há agora condições para que as conversas com a ANA avancem.

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