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Portugal está atrasado na transição elétrica, diz Pires de Lima, apelando ao Governo que acelere nos carregadores e incentivos fiscais

António Pires de Lima, presidente da Brisa, focado em crescer em Portugal e no exterior, quer duplicar o tamanho da concessionária até 2028
António Pires de Lima, presidente da Brisa, focado em crescer em Portugal e no exterior, quer duplicar o tamanho da concessionária até 2028

Presidente da Brisa afirma que faltam carregadores elétricos fora dos grandes centros urbanos e defende que Portugal está atrasado na transição energética. Só 1% dos carros são elétricos, aponta o gestor, afirmando que são precisos apoios fiscais e outros para que a transição avance e o discurso político se traduza em ação

Portugal está atrasado na transição elétrica, diz Pires de Lima, apelando ao Governo que acelere nos carregadores e incentivos fiscais

Anabela Campos

Jornalista

O presidente da Brisa, António Pires de Lima, defende em entrevista ao Expresso que há uma diferença entre o discurso e a prática em Portugal em matéria de transição elétrica e descarbonização, e apela a que o Governo atue com apoios à compra de carros elétricos e incentivos à instalação de carregadores elétricos modernos fora dos grandes centros urbanos de forma a que seja possível fazer o país de norte a sul com energias limpas. o que hoje não acontece.

"O parque de carregadores elétricos ainda é moderado em Portugal, o que não permite facilmente a utilização de carros elétricos. A própria Brisa está a pensar, no atual plano estratégico [2023/2028], fazer um investimento reforçado em carregadores elétricos", afirma António Pires de Lima. A concessionária de autoestradas tem hoje a sua rede de 32 autoestradas, coberta de norte a sul, com 98 carregadores elétricos rápidos e ultra-rápidos, que permite fazer o carregamento em cerca de 20 minutos.

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