Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) diz que se trata de “soluções parciais que acentuam desigualdades entre trabalhadores" e que delas podem resultar “novos conflitos”, nomeadamente com os revisores. “A solução para os maquinistas é à custa dos revisores e dos outros trabalhadores”
O acordo alcançado na semana passada entre o Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) e a CP poderá ter aberto uma nova frente de conflito. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), afeto à FECTRANS (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações), reuniu esta quarta-feira com a administração da CP, a pedido da empresa, para conhecer os contornos do acordo com os maquinistas que pôs fim a um longo ciclo de greves e concluiu que são “soluções parciais que acentuam desigualdades entre trabalhadores e que abrem a porta ao descontentamento e a novos conflitos”.
Perante esta conclusão, o SNTSF/FECTRANS lançou à administração da CP um “desafio”: para que “sem prejuízo da reabertura dos processos negociais já anunciada”, seja feita uma “discussão de redistribuição dos ganhos de produtividade por todos os trabalhadores, sem ser à custa da criação de condições de redução de efetivos”.
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