Transportes

TAP: IL diz que houve incumprimento do Governo no envio de documentos à comissão de inquérito

TAP: IL diz que houve incumprimento do Governo no envio de documentos à comissão de inquérito
TIAGO PETINGA/LUSA

Em causa estão documentos sobre o processo de reestruturação da TAP, onde faltam páginas no registo em papel. Iniciativa Liberal pede que os documentos sejam reenviados no formato “físico e digital completos e sem rasura”

A Iniciativa Liberal (IL) afirmou esta quarta-feira que houve incumprimento do Governo no envio dos documentos sobre o processo de reestruturação da TAP à comissão de inquérito, pedindo que sejam reenviados no formato “físico e digital completos e sem rasura”.

Num requerimento enviado ao presidente da comissão de inquérito à TAP, a que a agência Lusa teve acesso, os deputados do partido Iniciativa Liberal (IL) referem que, consultada a documentação enviada pelos ministérios das Infraestruturas e das Finanças no que diz respeito “ao processo de reestruturação da empresa acordado entre o Governo português e a Comissão Europeia, sujeitos a segredo”, verificaram que “houve incumprimento no envio do que foi solicitado”.

Segundo os liberais, “na versão digital do Plano de Reestruturação da TAP há várias páginas rasuradas” e “na versão em papel não constam sequer essas páginas”, que são cerca de 50.

Uma vez que “esta documentação é absolutamente essencial” para a comissão parlamentar de inquérito (CPI), a IL solicitou ao presidente, o socialista Jorge Seguro Sanches, “que interceda junto dos referidos ministérios para que sejam enviados à CPI os documentos, [em formato] físico e digital completos e sem rasura, naturalmente sujeitos ao mesmo grau de sigilo”.

A comissão de inquérito à TAP começa hoje a fase das audições, sendo a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) a primeira entidade a ser ouvida, após concluir ter havido falhas no processo de saída da ex-administradora Alexandra Reis, levando o Governo a exonerar os presidentes da companhia.

A comissão, proposta pelo BE, incidirá em particular entre 2020 e 2022, averiguando a entrada e saída na companhia aérea de Alexandra Reis - que chegou depois a tomar posse como secretária de Estado do Tesouro - e as responsabilidades da tutela nas decisões tomadas.

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