Depois de seis meses de negociação, sem conseguir chegar a um entendimento com a administração da TAP relativamente ao novo acordo de empresa, onde a questão salarial é um tema dominante, o SIPLA – Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas, decidiu endurecer a discussão, e colocar a hipótese de greve em votação pelos associados.
A massa salarial da Portugália (PGA), subsidiária da TAP SA, é hoje de 25 milhões de euros, mais um milhão do que era em 2019, isto apesar de a companhia ter neste momento 250 pilotos, mais 80 do que no ano que antecedeu a pandemia.
A "situação é intolerável", afirma André Marques, membro da direção do SIPLA, adiantando que o sindicato exige a "atualização da tabela salarial aos valores de 2019, com os montantes praticados antes dos cortes, mais a inflação".
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt