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Patrões temem que regras para a imigração travem contratações necessárias, depois de o governo avisar que “a economia terá de se adaptar”

A agricultura é um dos sectores mais dependente da mão de obra imigrante
A agricultura é um dos sectores mais dependente da mão de obra imigrante
Tiago Miranda

Confederações patronais dizem não conhecer o detalhe da nova política do Governo para a imigração. Pedem que potenciais impactos das alterações legislativas sejam discutidos em concertação social

Patrões temem que regras para a imigração travem contratações necessárias, depois de o governo avisar que “a economia terá de se adaptar”

Cátia Mateus

Jornalista

O novo Governo de Luís Montenegro aprovou esta segunda-feira em Conselho de Ministros vários diplomas legislativos que reforçam limites às regras da imigração em Portugal. Os diplomas impõem um regime mais restritivo nas entradas de estrangeiros no país e na respetiva emissão de vistos, e limitam também o reagrupamento familiar e a atribuição de nacionalidade.

Patrões dividem-se na avaliação das medidas anunciadas que, lamentam, não foram previamente discutidas com os representantes dos patrões e dos sindicatos, em sede de concertação social. E a maioria mostra-se apreensiva quanto ao potencial impacto desta maior rigidez no mercado de trabalho nacional e na contratação de trabalhadores estrangeiros, que se tem demonstrado crítica para setores como a agricultura, turismo ou construção. Pedem garantias ao Executivo de que novas regras não vão por em causa contratações e o cumprimento da “via verde para a imigração” em vigor desde 1 de abril, depois de o ministro António Leitão Amaro ter expressado, na segunda-feira, que “a economia terá de se adaptar” às novas regras.

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