No conjunto do ano passado foram comunicados 1495 pré-avisos de greve no país. Atividades administrativas, transportes e Administração Pública lideraram a contestação num ano marcado pela instabilidade política e incerteza económica
Rui Duarte Silva
É o número mais elevado desde a anterior crise financeira que afetou o país, em 2013, com a economia nacional sob intervenção da troika. Ao longo do ano passado, foram comunicados 1.495 pré-avisos de greve, um aumento de 37,5% face aos registados em 2022, mostra o relatório anual da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) recentemente divulgado.
Num ano ainda marcado pela inflação elevada, incerteza face à evolução da economia e eleições antecipadas, os serviços administrativos, o sector dos transportes, mas também a Administração Pública dominaram as contestações por melhores condições e maiores salários.
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