Emprego na Europa recua no terceiro trimestre

A taxa de emprego das pessoas entre os 20 e os 64 anos na União Europeia (UE) recuou 0,1 pontos percentuais (p.p) no terceiro trimestre de 2023, por comparação ao segundo trimestre deste ano, para 75,3%, revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo organismo europeu de estatística, o Eurostat. Estavam empregadas, no período considerado, 195,1 milhões de pessoas na UE.

Entre o segundo e o terceiro trimestres de 2023, a evolução da taxa de emprego variou entre os países. Malta (+1,1 p.p) e Bélgica (+0,5 p.p.) registaram os maiores aumentos entre os 11 países da UE onde o emprego aumentou. Portugal figura neste grupo, mas com um aumento mais moderado (+0,3 p.p) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de emprego manteve-se estável no Luxemburgo e nos Países Baixos, mas registou uma diminuição em 14 países da UE, com a Croácia (-1,3 p.p.) e a Bulgária (-1,1 p.p) a registarem as maiores diminuições.

Segundo o Eurostat, a margem disponível de trabalhadores - ou seja, com necessidades de trabalho não satisfeitas (desempregados e inativos que não procuram ativamente emprego ou não estão disponíveis no imediato para aceitar uma oferta ) - ascendeu a 24,2 milhões de pessoas no terceiro trimestre do ano, o equivalente a 11,3% da população ativa.

Já em matéria de desemprego, entre julho e setembro deste ano a UE contabilizava 12,1 milhões de pessoas desempregadas, com a taxa de desemprego ajustada de sazonalidade da UE a manter-se estável em 5,8%, em comparação com o segundo trimestre deste ano. O subemprego - que agrega os trabalhadores a tempo parcial, disponíveis para trabalhar mais horas - abrangeu 2,3% do total da população ativa da UE (-0,1 p.p.).