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Menos reuniões e mais rápidas, intervalos curtos e menos conversas sobre a bola: como as empresas se organizaram para a semana de 4 dias

Menos reuniões e mais rápidas, intervalos curtos e menos conversas sobre a bola: como as empresas se organizaram para a semana de 4 dias

Esmagadora maioria das empresas dá nota positiva à experiência, mas não é claro se manterá a semana de quatro dias. Já os trabalhadores garantem ser mais criativos e mais produtivos, além de se sentirem menos cansados e ansiosos

A maioria das empresas que avançaram para a semana de quatro dias mudaram a forma de organização do trabalho, para garantir que as tarefas eram executadas num mais curto espaço de tempo, pelas mesmas pessoas. Reduzir o número e a duração das reuniões, evitar o desperdício de tempo em conversas pessoais, e o atropelo entre múltiplos canais de comunicação, como o email, WhatsApp, telefonemas, e diferentes programas, estão entre as práticas que foram sendo ajustadas.

Forçar as organizações a mudar os seus processos internos para otimizarem o tempo de trabalho era um dos objetivos críticos do projeto piloto da semana de quatro dias em Portugal, e, na hora de balanços, os resultados não desiludem os coordenadores. Embora com “algumas dificuldades”, 75% das empresas fizeram pelo menos uma mudança organizacional, conclui o “relatório intermédio” apresentado esta terça-feira em Lisboa.

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