Exclusivo

Trabalho

Um Nobel para a economista detetive, que explica porque é que as mulheres ganham menos do que os homens (mesmo sendo mais qualificadas)

Getty Images
Getty Images

A investigação de Claudia Goldin ajuda a compreender a persistência de um diferencial salarial entre mulheres e homens, mesmo nos países desenvolvidos, onde elas têm, muitas vezes, mais qualificações do que eles. Especialistas destacam a importância do seu trabalho para o desenho de políticas públicas de promoção da igualdade de género. É a terceira mulher galardoada com o Nobel da Economia

A diferença salarial entre mulheres e homens nos países de elevado rendimento oscila entre os 10% e os 20% - sempre a favor deles. Uma assimetria que persiste apesar de muitos destes países terem legislação sobre igualdade nas remunerações e, mais ainda, as mulheres terem, muitas vezes, níveis de escolaridade superiores. Portugal é um desse países. “Porque é que isto acontece?” É essa a interrogação lançada pela Real Academia Sueca de Ciências. E é precisamente a esta pergunta, bem como a outras sobre o papel das mulheres no mercado de trabalho, e as assimetrias em relação aos homens, que a investigação da economista Claudia Goldin, procura responder. E que a levou a ser galardoada com o Nobel da Economia de 2023. “Sempre pensei em mim própria como detetive! Um detetive acredita sempre que há uma forma de encontrar a resposta e é dessa forma que sempre fiz investigação”, disse Claudia Goldin em reação à atribuição do Nobel.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: slourenco@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate