Costa prometeu aos patrões colocar o pé no acelerador para que os fundos comunitários cheguem mais rapidamente às empresas, e, “até ao final da semana”, detalhar os descontos no IRC para quem aumente salários acima de 5,1%. Mas no que toca às alterações à lei laboral, não recuou um milímetro
A expectativa das confederações patronais era que da reunião desta terça-feira com o primeiro-ministro António Costa saíssem com a garantia de que o Orçamento do Estado para 2024 traria medidas específicas para atenuar os efeitos das alterações à lei laboral na contabilidade das empresas. Mas o que trouxeram na prática foi um conjunto de promessas: a promessa de que execução do PRR será acelerada, bem como a dos fundos do Portugal Portugal 2030, a de que as medidas do acordo de rendimentos serão agilizadas e de que os descontos para o Fundo de Compensação do Trabalho serão suspensos em abril. No que toca à lei laboral, o Governo não recua nas alterações aprovadas, nem garante contrapartidas aos patrões.
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