
Alterações ao Código do Trabalho podem levar Costa a ter de reabrir o dossiê do Acordo de Rendimentos. Patrões admitem rever compromisso assumido em outubro
Alterações ao Código do Trabalho podem levar Costa a ter de reabrir o dossiê do Acordo de Rendimentos. Patrões admitem rever compromisso assumido em outubro
Jornalista
Foram precisos mais de dois anos para que o Governo conseguisse fechar o seu dossiê bandeira, o das alterações à legislação laboral, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno. A partir de abril deverão entrar em vigor as mais de 150 alterações ao Código do Trabalho que os socialistas viabilizaram sozinhos no Parlamento, tendo em vista o combate à precariedade e o reforço da proteção social dos trabalhadores. O problema é que as alterações introduzidas pelo Executivo parecem só agradar ao próprio Executivo. E agora que conseguiu fechar este dossiê, António Costa arrisca-se a ter de reabrir outro, não menos importante, o do Acordo de Rendimentos, assinado com os patrões e a UGT, em outubro.
Em causa estão normas aprovadas no âmbito da revisão da lei que, segundo os patrões, põem em causa a sua liberdade de gestão empresarial e comprometem a capacidade de executar o acordo assinado. A hipótese de renegociar o compromisso para a valorização dos salários é um cenário cada vez mais provável, mas nada está fechado. Os patrões querem reunir com o primeiro-ministro antes de tomar decisões, o que deve acontecer ainda este mês.
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