Trabalho

Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, sobre as plataformas: “Não nos interessa ter atividades que não garantem direitos laborais”

3 fevereiro 2023 15:12

Cátia Mateus

Cátia Mateus

textos

Jornalista

Rita Dinis

Rita Dinis

textos

Jornalista

Nuno Botelho

Nuno Botelho

foto

Fotojornalista

Ana Mendes Godinho fez carreira na Autoridade para as Condições do Trabalho, chegou ao Governo em 2015 como secretária de Estado do Turismo e herdou a pasta do Emprego quatro meses antes da pandemia

Em entrevista ao Expresso, Ana Mendes Godinho, analisa o longo processo de revisão do Código do Trabalho, em curso desde 2020, os seus avanços e recuos. E deixa um recado às empresas: a salvaguarda da vida e dos direitos irrenunciáveis dos trabalhadores é “condição para termos qualquer atividade económica" a operar no país

3 fevereiro 2023 15:12

Cátia Mateus

Cátia Mateus

textos

Jornalista

Rita Dinis

Rita Dinis

textos

Jornalista

Nuno Botelho

Nuno Botelho

foto

Fotojornalista

Foi até ao fim, de adiamento em adiamento. E na semana em que se esperava que o dossiê das alterações à legislação laboral iniciado ainda em 2020, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, fosse a votação esta sexta-feira, o PCP ditou uma nova derrapagem na aprovação das novas regras, ao pedir um adiamento à votação da norma que viabiliza a emissão de baixas médicas sem intervenção de clínicos. Em entrevista ao Expresso, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, avalia a proposta final como um documento de consensos que introduz ferramentas poderosas de combate à precariedade e vinca que a condição para uma empresa manter atividade em Portugal é respeitar os direitos laborais.

A Agenda para o Trabalho Digno ainda não ficou fechada esta semana, mas a maioria das alterações que introduz ao Código do Trabalho (CT) já são conhecidas. Que balanço faz do documento final?
Este processo foi desencadeado em julho de 2020, com o “Livro Verde para o Futuro do Trabalho”, precisamente para evidenciar as áreas críticas que a pandemia demonstrou que precisavam de uma resposta diferente. Na altura estávamos preocupados com a regulação das relações laborais nas plataformas, até porque a pandemia tinha mostrado a quantidade de pessoas que trabalhavam desprotegidas e desenquadradas pela regulação das formas tradicionais de trabalho, por serem novas formas muito associadas ao mundo digital. É inequívoco que este foi um processo longo, muito participado, discutido...

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.