Associação de bancos lança campanha contra fraude nos pagamentos
Associação Portuguesa de Bancos (APB) promove a partir desta segunda-feira uma campanha para “educar os diferentes públicos sobre os principais tipos de fraude nos pagamentos”
Associação Portuguesa de Bancos (APB) promove a partir desta segunda-feira uma campanha para “educar os diferentes públicos sobre os principais tipos de fraude nos pagamentos”
A Associação Portuguesa de Bancos (APB) lança esta segunda-feira uma campanha de sensibilização contra a fraude nos pagamentos, alertando que, apesar da maioria das transações em Portugal ser segura, as fraudes são cada vez mais sofisticadas.
Com a campanha "Não passes cartão à fraude", que estará presente em televisão, rádio, imprensa e meios digitais, a associação quer sensibilizar a população para os riscos com fraude 'online'.
A APB justifica esta campanha com a "dinâmica crescente e cada vez mais sofisticada" da fraude.
"A iniciativa pretende educar os diferentes públicos sobre os principais tipos de fraude nos pagamentos, com destaque para o 'phishing', o 'spoofing' e a usurpação de identidade ('impersonation')", refere a APB, que acrescenta que serão utilizados "exemplos reais e próximos da experiência quotidiana" de jovens e idosos.
O objetivo é promover comportamentos seguros e incentivar medidas de prevenção como a verificação prévia de 'links', não partilhar dados pessoais ou bancários e a validação de contactos.
Citado no comunicado, o presidente da APB, Vítor Bento, assinalou que os bancos sabem que "a fraude evolui e se reinventa constantemente", apesar do setor ter aumentado o investimento em tecnologias de proteção e de segurança.
"Esta campanha é um passo fundamental para reforçar a literacia digital e financeira da população e para lembrar que todos temos um papel a desempenhar na prevenção. Não passar cartão à fraude é proteger não só o nosso dinheiro, mas também a confiança no sistema financeiro", disse o responsável.
A APB remete para dados do Banco de Portugal (BdP) e assegura que a maioria das transações eletrónicas em Portugal é segura e que a fraude foi muito reduzida, abaixo da média do registado no Espaço Económico Europeu.
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