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Lesados emigrantes do ex-BES querem “uma parte dos dividendos e lucros” do Novo Banco vendido para recuperarem parte do que perderam

Lesados emigrantes do ex-BES querem “uma parte dos dividendos e lucros” do Novo Banco vendido para recuperarem parte do que perderam
TIAGO PETINGA/LUSA

11 anos e 11 meses que reivindicam perdas de 330 milhões de euros. São 1994 lesados que aguardam ainda autorização para criar um fundo de recuperação e serem ressarcidos de uma parte das suas poupanças. Pedem agora que o Novo Banco foi vendido que não os “apaguem da equação”

Lesados emigrantes do ex-BES querem “uma parte dos dividendos e lucros” do Novo Banco vendido para recuperarem parte do que perderam

Isabel Vicente

Jornalista

Lutam há anos para serem indemnizados por serem enganados pelo ex-BES. Pensaram estar a colocar as suas poupanças em depósitos, mas acabaram por financiar o banco de Ricardo Salgado, através de produtos que não sabiam não terem capital garantido. Aguardam autorização para a criação de Fundo de Recuperação de Crédito, à semelhança do que já aconteceu com outros lesados (papel comercial), e, perante a venda do Novo Banco e o encaixe de dividendos, reclamam uma solução.

A associação que representa 1.994 lesados, a Associação de Defesa de Clientes Bancários (ABESD), defende ter chegado "o momento de corrigir a injustiça" e propõe "criar uma cláusula de equidade que reserve, de imediato, parte dos dividendos e lucros da venda do Novo Banco para o Fundo de Recuperação de Créditos, já constituído e à espera da aprovação governamental". Dizem que, deste modo, poder-se-á dar "o cabal cumprimento à Resolução 44/2018 para avançar com o fundo" e "garantir plena transparência pública sobre todos os fluxos de capitalização e prémios atribuídos, sujeitos a escrutínio parlamentar e social".

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