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Sistema financeiro

PSD acusa PS de usar Centeno para “fazer oposição” e não o queria a explicar ajudas ao Novo Banco

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, na audição na AR
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, na audição na AR
Antonio Pedro Ferreira

Socialistas convocaram o governador, o presidente do Fundo de Resolução e o ministro das Finanças para um balanço sobre garantia estatal criada em 2017, que custou €3,4 mil milhões. As audições vão acontecer enquanto o Novo Banco está a tentar mostrar-se aos investidores para ser vendido este ano

PSD acusa PS de usar Centeno para “fazer oposição” e não o queria a explicar ajudas ao Novo Banco

Diogo Cavaleiro

Jornalista

“Já percebemos que o Partido Socialista tem-se socorrido do Sr. Governador para fazer oposição ao Governo”: o deputado social-democrata Hugo Carneiro mostrou-se contra a convocatória de Mário Centeno enquanto governador do Banco de Portugal para, como pretende o PS, fazer um balanço sobre as ajudas ao Novo Banco. A justificação é que irá, enquanto governador, defender o seu papel enquanto ministro das Finanças.

Em causa está um requerimento que o PS entregou na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública para um “balanço detalhado” do processo que culminou com o fim da garantia que unia Fundo de Resolução ao Novo Banco (o chamado mecanismo de capital contingente, através do qual o banco recebeu 3,4 mil milhões de euros em injeções de capital), onde pedia a audição “do Banco de Portugal, do Fundo de Resolução e do ministro de Estado das Finanças”.

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