“Já percebemos que o Partido Socialista tem-se socorrido do Sr. Governador para fazer oposição ao Governo”: o deputado social-democrata Hugo Carneiro mostrou-se contra a convocatória de Mário Centeno enquanto governador do Banco de Portugal para, como pretende o PS, fazer um balanço sobre as ajudas ao Novo Banco. A justificação é que irá, enquanto governador, defender o seu papel enquanto ministro das Finanças.
Em causa está um requerimento que o PS entregou na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública para um “balanço detalhado” do processo que culminou com o fim da garantia que unia Fundo de Resolução ao Novo Banco (o chamado mecanismo de capital contingente, através do qual o banco recebeu 3,4 mil milhões de euros em injeções de capital), onde pedia a audição “do Banco de Portugal, do Fundo de Resolução e do ministro de Estado das Finanças”.
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