“Entendo que o Banco de Portugal nunca quis destruir o Banco Espírito Santo (BES), muito pelo contrário, e se pudesse ter evitado a resolução, tinha-a evitado, seguramente”. “Eu sou testemunha de que o Banco de Portugal fez tudo o que lhe era possível para que isso não se passasse”. As declarações foram feitas há quase uma década por José Maria Ricciardi, numa audição parlamentar que durou cerca de seis horas e que terminou já passava da 1h da manhã do dia seguinte.
A audição de Ricciardi ocorreu depois de uma longa audição de 10 horas de Ricardo Salgado. José Maria Ricciardi fez questão de ser ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito à Gestão do BES e do GES no mesmo dia do primo, a 9 de dezembro de 2014. Foi duro com Salgado, mas brando com o supervisor.
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