O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) conseguiu que o BCP revisse a sua proposta para os aumentos salariais relativos a 2024: esta quarta-feira, revelou que “o Millennium BCP apresentou uma proposta revista que atende às exigências do sindicato”.
Esta proposta inclui “uma atualização de 3% na tabela salarial, pensões de reforma e sobrevivência; subsídio de almoço ajustado para 13,50 euros por dia (um aumento de 5,88%); atualização de 3% nas cláusulas com expressão pecuniária (como diuturnidades)”.
O acordo feito a pouco mais de três meses de acabar o ano terá “efeito retroativo a 1 de janeiro de 2024 e será refletido no processamento de outubro”, é dito no comunicado do sindicato liderado por Paulo Marcos. A proposta aceite pelo SNQTB está alinhada com as já negociadas com outros bancos do mercado: em junho com o Montepio e em maio com o grupo negociador da banca, que abrange o Bankinter, o BBVA, o banco BPI, o Credibom, o Haitong, o Novo Banco e o Banco Santander. Os sindicatos afetos à UGT (Mais Sindicato, SBC e SBN) pediram intervenção à Direção-Geral do Emprego para concilião da negociação salarial de 2024, relativamente aos aumentos com os bancos subscritores do ACT assim como com o BCP.
O presidente do SNQTB, um sindicato independente, afirma em comunicado que “esta conquista é um testemunho da força e da mobilização dos nossos associados”. E cita ainda Fernando Pessoa questionando-se: ‘Valeu a pena? ”Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena".
Texto atualizado às 15h de dia 19 de setembro para clarificar posição dos sindicatos afetos à UGT
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