“O Banco Espírito Santo encontra-se numa situação de grave desequilíbrio financeiro. A evidência de falhas de controlo e atos de gestão danosa agravou a incerteza em relação ao seu balanço, inviabilizando uma recapitalização privada num curto espaço de tempo”: foram estas as palavras do governador Carlos Costa quando decretou que aquele banco deixaria de existir enquanto BES. Era já noite naquele 3 de agosto de 2014.
O sector bancário, seja pelas regras a que está sujeito, seja pelas exigências de gestão, está hoje mais protegido do que naquela época. Mas que lições podemos tirar da queda do BES? E seria possível que voltasse a acontecer um colapso similar? O Expresso quis ouvir vários líderes do setor financeiro. Alguns recusaram responder, mas outros falaram abertamente, dias antes de passarem 10 anos da resolução bancária do BES.
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