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Sistema financeiro

Dez anos depois, o que ensinou a derrocada do BES? Podia acontecer novamente?

João Pedro Oliveira e Costa (BPI), Licínio Pina (Crédito Agrícola), Vítor Bento (APB) e Luís Laginha de Sousa (CMVM)
João Pedro Oliveira e Costa (BPI), Licínio Pina (Crédito Agrícola), Vítor Bento (APB) e Luís Laginha de Sousa (CMVM)
No BES, houve falhas de supervisão e uma falta de mecanismos de controlo. E a cooperação foi limitada. A última década contou com melhorias nesses campos, da regulação ao governance, apontam ao Expresso quatro protagonistas da área financeira. Este artigo é o primeiro de uma série que publicamos esta semana sobre os 10 anos da queda do banco que era liderado por Ricardo Salgado
Dez anos depois, o que ensinou a derrocada do BES? Podia acontecer novamente?

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Dez anos depois, o que ensinou a derrocada do BES? Podia acontecer novamente?

Isabel Vicente

Jornalista

“O Banco Espírito Santo encontra-se numa situação de grave desequilíbrio financeiro. A evidência de falhas de controlo e atos de gestão danosa agravou a incerteza em relação ao seu balanço, inviabilizando uma recapitalização privada num curto espaço de tempo”: foram estas as palavras do governador Carlos Costa quando decretou que aquele banco deixaria de existir enquanto BES. Era já noite naquele 3 de agosto de 2014.

O sector bancário, seja pelas regras a que está sujeito, seja pelas exigências de gestão, está hoje mais protegido do que naquela época. Mas que lições podemos tirar da queda do BES? E seria possível que voltasse a acontecer um colapso similar? O Expresso quis ouvir vários líderes do setor financeiro. Alguns recusaram responder, mas outros falaram abertamente, dias antes de passarem 10 anos da resolução bancária do BES.

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