Sistema financeiro

Crédito Agrícola aumenta salários em 2,5% antes de fechar negociações com sindicatos

Crédito Agrícola aumenta salários em 2,5% antes de fechar negociações com sindicatos

O grupo Crédito Agrícola, com mais de 4000 trabalhadores, vai avançar com uma atualização salarial de 2,5% em 2024 para todos os trabalhadores, aumentando também o valor do subsídio de refeição

Crédito Agrícola aumenta salários em 2,5% antes de fechar negociações com sindicatos

Isabel Vicente

Jornalista

O grupo Crédito Agrícola, vai antecipar o aumento salarial relativo a 2024. O grupo é abrangido pelo Acordo Coletivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo e resolveu unilateralmente fazer já um aumento de 2,5% pata todos os funcionários.

Os sindicatos da banca afetos à UGT, recorde-se, pediram uma atualização salarial de 6% para 2024 e o sindicato dos Quadros Bancários (SNQTB) pediu 5,8%.

O grupo diz que esta atualização com retroativos a janeiro “não coloca em causa a negociação coletiva com os sindicatos”.

“A antecipação de aumentos, com efeitos a janeiro de 2024, não coloca em causa a continuidade da negociação coletiva com os sindicatos do sector e decorre da preocupação com a valorização imediata dos salários e com a promoção da melhoria das condições de vida dos colaboradores”.

Em comunicado, o grupo Crédito Agrícola, liderado por Licínio Pina adiantou também que “o valor o subsídio de alimentação para 2024 tem um aumento de 3,2%, fixando-se em 11,35 euros” por dia.

No âmbito das negociações sindicais, outros bancos já fizeram propostas de atualização, mas, até agora, só o Crédito Agrícola decidiu proceder aos aumentos antes de fechar o processo.

A CGD avançou com 3%, um valor que os sindicatos afetos à UGT, assim como o sindicato mais representativo a CGD, o STEC, já haviam lamentado.

Também os bancos subscritores do Acordo Coletivo de Trabalho, como o Santander, BPI e Novo Banco, propuseram 2%, um valor que os sindicatos afetos à UGT (Mais SBN e SBC) consideraram “indecorosos”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IVicente@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate