A opção pela paragem no ciclo de subida dos juros continua a dominar as reuniões dos bancos centrais, o que já vinha a verificar-se desde setembro. Em 40 reuniões realizadas em novembro, 25 bancos centrais optaram por não mexer nas taxas diretoras, ou seja, 62,5% das decisões, com base nas listagens dos portais cbrates.com e Central Banking.
Em destaque neste ‘clube’, a Reserva Federal norte-americana (Fed), presidida por Jerome Powell (na foto), o Banco de Inglaterra, o Banco Popular da China e o Banco do México, entre as maiores economias do mundo, cujos bancos centrais se reuniram em novembro.
As decisões por uma mexida mobilizaram 15 bancos centrais. A opção por aliviar o aperto monetário, procedendo a cortes nos juros, envolveu nove bancos, com destaque para o Banco Central do Brasil, e a aprovação de mais subidas de juros foi tomada por seis bancos, incluindo os de Angola, Austrália e Turquia.
A partir de outubro, as decisões de corte nos juros passaram a superar as de subida.
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