Sistema financeiro

Adeus, DJ-D Sol: CEO do Goldman Sachs deverá pôr um ponto final na carreira de músico

Goldman Sachs
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O presidente executivo do Goldman Sachs vai deixar de passar música em eventos públicos devido à atenção mediática. David Solomon já tocara em festivais como Lollapalooza e Tomorrowland

David Solomon, 61 anos, presidente executivo do banco norte-americano Goldman Sachs, deverá pôr um ponto final na sua carreira de disc-jockey (DJ), apurou o Financial Times junto de várias fontes. O gestor, líder de uma das casas de investimento mais relevantes do mundo, terá decidido parar a sua atividade nos pratos numa altura em que está sob escrutínio, com várias críticas sobre o seu desempenho à frente do banco.

Os holofotes mediáticos que esta atividade atraía para Solomon - que até há muito pouco tempo se apresentava como DJ-D Sol - foram a principal razão para esta decisão, segundo as fontes. O banco, depois dos anos da pandemia, altura em que apresentou fortes lucros, está com uma rendibilidade muito menor; e culpa-se o CEO da Goldman e as suas decisões por esta quebra. Solomon é presidente executivo do banco desde 2018.

O executivo já fez parte do cartaz de vários eventos. Em 2019 tocou no Tomorrowland, um festival belga, o que fez levantar sobrancelhas junto dos membros do conselho de administração da casa de investimento. Foi mais tarde criticado por passar música numa festa em 2020 em Nova Iorque, época em que a covid-19 obrigava a medidas de restrição de movimentos e distanciamento social.

David Solomon já disse antes que este hobby já começara muito antes de ter ingressado na Goldman e que todos os fundos associados com os seus espetáculos revertem para associações que combatem adições.

Como o mais recente momento em que trabalhou como DJ, o festival Lollapalooza de 2022, em Chicago, nos EUA, foi há mais de um ano, o porta-voz do banco, Tony Fratto, respondeu ao pedido de comentário do Financial Times da seguinte forma: “Isto nem é notícia.O David não trabalhou como DJ publicamente num evento há mais de um ano, algo que confirmámos várias vezes antes (…) a música não distraía o David do seu trabalho. A atenção dos media é que se transformou numa distração".

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