É uma sala cheia de gravatas que se enche esta quinta-feira, 14 de setembro, à volta de uma mesa redonda, para decidir se a escalada de juros do Banco Central Europeu (BCE) continua, ou se há a primeira pausa desde que, em julho de 2022, ela se iniciou. Christine Lagarde lidera a reunião, é quem que dá a cara pela decisão, mas é apenas uma das duas vozes femininas que se fazem ouvir na sala da moderna estrutura em vidro que alberga a autoridade bancária europeia em Frankfurt.
Há um gato preto pintado numa fachada em frente do BCE, ali na Sonnemannstraße, mas são falcões e pombas que vão marcar presença naquele edifício do centro financeiro do euro. Há elevadores que sobem a alta velocidade para chegar aos andares cimeiros, mais precisamente ao 41.º piso, de onde sairá uma decisão que vai afetar os portugueses e restantes cidadãos da zona euro.
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