A Caixa Geral de Depósitos está mais perto de dar mais um passo para compensar o equivalente a metade da ajuda estatal que recebeu do Estado. Tal como anunciado no início de março, o banco do Estado propõe ao Ministério das Finanças entregar aos cofres públicos 352 milhões de euros pelos lucros de 2022, “o maior dividendo da história”, segundo a proposta de distribuição de resultados que foi publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Do lucro individual de 672 milhões de euros, a CGD alocou 351,7 milhões em dividendos para o acionista Estado, 133,5 milhões de euros para a reserva legal (que obrigatoriamente tem de ser constituída) e 186,2 milhões de euros para “outras reservas”. A proposta tem de ser aprovada em assembleia-geral pelo acionista, o Estado. O Orçamento do Estado para 2023 previa a entrega de 350 milhões, pelo que Paulo Macedo entregou o valor que estava planeado.
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