Em abril os bancos centrais optaram, em larga medida, por fazer uma pausa no ciclo de subida dos juros. Nas economias do G20 que realizaram reuniões de política monetária, apenas uma, a Argentina, numa situação muito frágil, decidiu aumentar a taxa diretora.
No conjunto das 40 reuniões de política monetária realizadas em abril, em 25 decidiu-se por não mexer nos juros e em várias sublinhou-se a opção política clara por optar por uma pausa - o que não significa, no entanto, o congelamento do ciclo altista dos juros. Em 63% dos casos, as autoridades monetárias não foram atrás da pressão dos ‘falcões’ e optaram pela necessidade de parar para avaliar os impactos negativos (risco de recessão, crise social em virtude do encarecimento do crédito) do ciclo de aperto monetário nas economias.
As decisões no sentido do aumento dos juros reduziram-se drasticamente de março para abril: desceram de 28 subidas para 11. Os cortes de juros foram apenas quatro.
Recorde-se que três dos mais importantes bancos centrais, a Reserva Federal dos Estados Unidos, o Banco Central Europeu e o Banco de Inglaterra não realizaram reuniões em abril. As decisões estão agendadas para 3, 4 e 11 de maio, respetivamente. Entre as mais importantes economias emergentes, a 18 de maio reúne-se o Banco de México.
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