A menos que haja um pequeno milagre económico, ou uma grande reviravolta nas regras, daqui a uma década será necessário acionar o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, a chamada almofada das pensões, para começar a cobrir os défices do sistema (porque os descontos não serão suficientes para as despesas). Esta almofada tem vindo a crescer a bom ritmo (mais depressa do que a despesa com pensões), globalmente tem registado boas rendibilidades desde a sua criação, mas precisa de ser sujeita a vários ajustamentos para estar pronta a entrar em ação quando chegar a ‘hora H’. As economistas Nazaré da Costa Cabral e Noémia Goulart, ambas do Conselho das Finanças Públicas (CFP), prepararam um estudo sobre este tema no qual deixam uma detalhada lista de recomendações, logo a começar pela clarificação das prestações sociais em que o dinheiro poderá vir a ser usado.
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