Entre pensionistas que acham que recebem pensões baixas, jovens que não acreditam vir a ter uma pensão de jeito no futuro, adeptos de um sistema público universal e defensores de uma transição para um regime individual, a Segurança Social costuma suscitar debates empolgados (e raras vezes consensuais).
Na semana passada, voltou a acontecer, numa conferência promovida em Lisboa, pela Apre! Aposentados, Pensionistas e Reformados, e que juntou à mesa José da Silva Peneda e Paulo Pedroso, antigos ministros do Emprego e da Segurança Social de governos do PSD e PS, Clara Murteira, professora na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e José Luis Albuquerque, atual diretor-geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Perante uma plateia ainda inconformada com os cortes sofridos durante a troika e a recompor-se do susto da suspensão temporária da fórmula de atualização das pensões, ocorrido em 2023, foram deixadas algumas pistas sobre como garantir a estabilidade financeira do sistema público. A primeira é sobre o que não fazer, e vai direta para a classe política: “Não invocar o nome da Segurança Social em vão”.
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