Governo avança com aumento intercalar das pensões em julho e garante que no próximo ano se aplica a mesma fórmula de atualização que foi suspensa em 2022. Deixamos-lhe 10 perguntas e respostas para perceber as principais implicações deste novo anúncio inesperado
António Costa respondeu esta segunda-feira, por três vias, a quem o vem acusando de estar a preparar-se para cortar o valor das pensões em 2024: garantiu o descongelamento das regras de atualização e a reposição integral dos valor base das pensões; antecipou o seu efeito para julho de 2023 (em vez de esperar por janeiro de 2024); e assegurou que no próximo ano as pensões voltarão a ser atualizadas pelas regras normais, ou seja, em função da inflação e do crescimento económico.
No meio da luta política, a grande generalidade dos pensionistas sai a ganhar. Em julho, um reformado com uma pensão média (em torno dos 550 euros no final de 2022), receberá agora mais 20 euros por mês. Quem tem uma pensão a rondar os limites máximos, poderá receber mais 200 euros mensais. Deixamos-lhe dez perguntas e respostas (e algumas simulações), para perceber o que deverá estar em causa.
PSD reclama “vitória” no aumento das pensões, Chega, IL e Bloco falam em “truque” e “número de ilusionismo” Marcelo diz que Governo "já podia ter feito" aumento de pensões e lança mais apoios: "Se for necessário, acho difícil que não haja mais" O aumento intercalar das pensões em dez pontos: Costa recusa ter mudado de opinião e diz que “não houve truque, ilusão, nem corte” Governo repõe valores das pensões: em 2024 reformados não perdem poder de compra Costa em busca dos pensionistas perdidos: bónus de 1580 milhões foi desenhado em dois atos
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