A TomTom reinventou-se, deixou de vender ao consumidor final e começou a vender a empresas, trabalhando ainda em colaboração com os governos para lhes facilitar a gestão do tráfego e melhorar a mobilidade nas cidades.
No mundo digital, a disrupção é uma constante. A TomTom também foi disruptiva, embora, segundo Carlo van de Weijer, atualmente seja mais uma empresa de software e dados do que uma empresa de dispositivos de navegação, muitas das suas soluções estão nos nossos smartphones e automóveis. Assim, a empresa tecnológica holandesa reinventou-se, deixando de vender ao consumidor final para vender a empresas e, inclusivamente, colaborando com os governos para lhes facilitar a gestão do tráfego. Para Carlo, a geolocalização desempenha um papel fundamental na área da mobilidade e os dados acabarão por ter mais valor do que os próprios veículos que conduzimos.
CARLO VAN DE WEIJER
Após estudar na Universidade de Tecnologia de Eindhoven, Carlo van de Weijer fez o seu doutoramento em Mecânica na Universidade Técnica de Graz. Trabalhou na TNO Automotive e na Siemens até entrar para a TomTom em 2007. Nesta empresa holandesa, assumiu diversas responsabilidades e, atualmente, é consultor de transporte inteligente, atividade profissional que concilia com a docência na Universidade de Tecnologia de Eindhoven e na Singularity University.
Entrevista: Daniel Riobóo | Realização: Aitor Saavedra | Edição: Mikel Agirrezabalaga | Som: Mr Peaks | Produção: Mónica Suárez e Mariel Carrillo | Animação: Marius Cirja e Manu Díaz
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