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Média

Chega acusa BE de conflito de interesses na Global Media, Esquerda riposta com ligações do Chega a Marco Galinha

Marcha de protesto dos trabalhadores do grupo Global Media no Porto
Marcha de protesto dos trabalhadores do grupo Global Media no Porto
RUI DUARTE SILVA

No debate de urgência no Parlamento sobre a situação nos media, o Chega acusou a ala esquerda do hemiciclo de querer controlar os media através de nacionalizações e disse que há um “conflito de interesses” nas críticas da líder Mariana Mortágua, ex-cronista do JN, à Global Media. O Bloco, por sua vez, diz que o Chega está alinhado com a administração do Grupo

O grupo parlamentar do Chega protagonizou, esta quinta-feira, 11 de janeiro, um momento de confusão originado por ataques do deputado André Ventura à esquerda parlamentar. Durante o debate de urgência no Parlamento sobre a situação na Global Media requerido pelo PAN, Ventura acusou a ala esquerda do Parlamento de “querer por na mão do Governo um grupo de comunicação social” com as propostas de nacionalização, e sugeriu que a postura crítica do Bloco de Esquerda (BE) na crise da Global Media se devia ao fim da colaboração da coordenadora bloquista Mariana Mortágua no JN. Acusou o partido de “conflito de interesses” e, em troca, ouviu sugestões de uma ligação entre os novos acionistas e o Chega.

No debate ouviram-se ainda propostas à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na próxima legislatura, ao lançamento de uma taxa às grandes tecnológicas e críticas à inação da Entidade para a Regulação da Comunicação Social (ERC). E de lá saiu a decisão de fazer chegar à Autoridade Tributária e ao Ministério Público as gravações das audições de Marco Galinha e José Paulo Fafe.

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