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Nem nacionalização, nem subsídios: ministro da Cultura recusa ajudas específicas à Global Media porque "apoios devem ser transversais"

Nem nacionalização, nem subsídios: ministro da Cultura recusa ajudas específicas à Global Media porque "apoios devem ser transversais"
TIAGO MIRANDA

“O Estado tem de ter apoios transversais à comunicação social e não apoios específicos” para evitar interferências editoriais dos governos e uma desvirtuação da concorrência, disse Pedro Adão e Silva no Parlamento. Ministro acusa ainda o PSD de ter atrasado nomeação da ERC, numa altura em que o setor mais precisa de um regulador

Os apoios do Estado à comunicação social devem ser transversais e não devem ser direccionados a grupos específicos para não desvirtuar a concorrência, disse Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, no Parlamento. Esta quarta-feira, 10 de janeiro, o titular da pasta criticou ainda os deputados do PSD pela demora na aprovação da nova administração da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), numa época em que a sua ação regulatória é mais necessária.

Em audição na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República, a requerimento dos grupos parlamentares do BE e do PCP, o ministro disse que “o Estado tem de ter apoios transversais à comunicação social e não apoios específicos” para evitar interferências editoriais dos governos e uma desvirtuação da concorrência. Nos últimos dias os partidos têm apelado a várias formas de salvar os títulos da Global Media, propondo soluções como nacionalizações ou apoios direcionados à empresa.

O ministro manifestou a sua “enorme preocupação com o que se passa naquele grupo em particular”, mas disse que a situação é mais uma “manifestação de problemas” comuns à comunicação social em geral em Portugal.

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