Na freguesia de São Jorge de Selho, em Guimarães, a Coton Couleur vai construindo a sua própria história nos têxteis-lar nacionais, sem medo de arriscar e fazer escolhas diferentes, desde logo nos mercados-alvo, de olhos voltados para a Turquia, esquecendo os Estados Unidos, prioritários para a generalidade das empresas do sector. “Os americanos trocam-nos por um cêntimo. Não interessam como clientes”, diz o diretor executivo da Coton Couleur, Carlos Carvalho, empresário que encontrou na Turquia “um destino bem mais apetecível”.
Mas esse não é exatamente um grande concorrente dos têxteis nacionais, bem mais próximo dos clientes europeus do que a Ásia e com custos muito competitivos? “O segredo é simples. É fazer diferente e apostar na gama alta”, respondeu o empresário ao Expresso na Heimtextil, a maior feira de têxteis-lar do mundo, que decorreu na semana passada em Frankfurt, na Alemanha.
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