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Sines: a porta de entrada dos combustíveis fósseis procura a sua saída limpa

Sines: a porta de entrada dos combustíveis fósseis procura a sua saída limpa
Nuno Fox

O concelho do litoral alentejano deverá atrair até 2030 mais de €20 mil milhões de investimento, do hidrogénio à tecnologia, das baterias à aquacultura. É uma agenda verde em marcha

Sines: a porta de entrada dos combustíveis fósseis procura a sua saída limpa

Miguel Prado

Editor de Economia

Sines: a porta de entrada dos combustíveis fósseis procura a sua saída limpa

Jaime Figueiredo

Jornalista/Coordenador-Geral de Infografia

Por estes dias Sines tem vivido um corrupio de visitas institucionais, entre diplomatas e delegações vindas do estrangeiro, que querem perceber o que tem para oferecer, afinal, o concelho do litoral alentejano. “Sines está com overbooking”, aponta o presidente da Câmara Municipal, Nuno Mascarenhas. O hidrogénio verde concentra boa parte da curiosidade, mas há outros projetos que estão em desenvolvimento para transformar o antigo polo de combustíveis fósseis numa plataforma global alinhada com a nova agenda verde.

Entre investimentos em centros de dados, amarração de cabos, baterias elétricas, aquacultura, hidrogénio, amoníaco e a expansão do terminal do porto (ver infografia), estão projetados investimentos que ultrapassam os €20 mil milhões até 2030, contabiliza Filipe Costa, presidente executivo da Aicep Global Parques. A cifra, que é quase 10% do Produto Interno Bruto português, corresponde ao quíntuplo de todo o investimento que a Galp fez em mais de quatro décadas na Refinaria de Sines. E equivale a 10 vezes o investimento que na década de 90 lançou, em Palmela, a Autoeuropa, a maior fábrica de automóveis em Portugal.

A concretizarem-se, os novos projetos em Sines criarão entre sete mil e nove mil postos de trabalho e ditarão uma reconfiguração económica, social e até paisagística do concelho do litoral alentejano.

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