Ir ao supermercado ou ao restaurante no fim de semana e ouvir pedir a fatura com o número de contribuinte de uma empresa é comum, está enraizado e, por usos e costumes, já caiu na categoria do “é proibido, mas pode fazer-se” que os Gato Fedorento eternizaram. Um estudo académico, que varreu quatro anos de declarações fiscais, vem agora ajudar a dar uma dimensão ao fenómeno: as empresas arcam com cerca de 30% das despesas pessoais dos membros de órgãos estatutários. Com menos IRS, IVA e IRC a entrar nos cofres do Estado, o desvio nas contas públicas ronda 1% do PIB (além de baixar os indicadores sobre o nível de rendimento em Portugal).
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