A luta pela paternidade da descida adicional de IRS continua pelo menos até ao final de maio. Para já, fica tudo adiado. O PS pediu o adiamento da votação da proposta do Governo, de forma potestativa, para que esta seja votada com todas as restantes da oposição, algumas das quais já aprovadas na generalidade. Como em todo este processo, PS e AD jogam no xadrez político para no fim se saber afinal de quem é a paternidade da proposta final que será aprovada.
A discussão política foi rápida esta quarta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças. O PS apresentou um requerimento, de forma potestativa, para que a proposta do Governo fosse votada em conjunto com as restantes, que estão em discussão nesta comissão até ao dia 31 de maio, por terem tido uma aprovação na generalidade. A AD requereu a votação antecipada da sua proposta, ainda não consensualizada com os partidos, e tinha o chumbo quase garantido: o Chega aconselhou o PSD e o CDS a não levarem a proposta a votação e o PS mantinha a sua iniciativa, o que faria com que o documento do Governo tivesse o chumbo garantido.
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