É mais um processo saído da derrocada do Banco Espírito Santo, e mais uma acusação dirigida a Ricardo Salgado. Desta vez, estão em causa dois crimes de fraude fiscal qualificada cometidos pelo antigo banqueiro, de acordo com a imputação do Ministério Público, que acrescenta que os factos apontados a Salgado e ao primo Manuel Fernando custaram 5,5 milhões ao Estado português. Dinheiro que os procuradores esperam conseguir recuperar através de pedidos de indemnização que interpuseram na justiça.
A informação, inicialmente avançada pelo Observador, foi divulgada no site pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) esta quarta-feira, 17 de janeiro, e concretiza que a Ricardo Salgado são imputados dois crimes, um deles em coautoria com o seu primo, Manuel Fernando Espírito Santo Silva. Salgado estava à frente do ramo financeiro do BES, Manuel Fernando dava o rosto pela parte não financeira, enquanto administrador não executivo da Espírito Santo International, uma sociedade de topo do Grupo Espírito Santo sediada no Luxemburgo e hoje em dia em insolvência.
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