António Costa não hesitou em apontar baterias ao PSD de Rui Rio quanto à descida do IRS, afirmando que, só em 2023, o Governo socialista irá descer o imposto quase tanto como o valor de 800 milhões de euros avançado pelo ex-presidente do PSD para 2025 e 2026. Olhando para o Programa de Estabilidade 2023-2027, não é mentira, mas essa é apenas parte da realidade. Já lá vamos.
As farpas vieram da Madeira, com o líder dos socialistas e chefe do Governo a apontar o dedo às oposições, em particular ao PSD e, em mais detalhe, ao PSD de Rui Rio. O primeiro-ministro acusou este domingo, dia 25, no jantar de abertura das jornadas parlamentares do PS, no Funchal, os restantes partidos de se deterem em “fait divers, casos e casinhos” e de fugirem de forma sistemática “ao debate dos verdadeiros problemas”, não apresentando qualquer “alternativa séria” às políticas do Governo. E acusou o PSD de dar o dito por não dito na promessa, feita no início de 2022, de descer o IRS quando há menos de dois anos defendia a baixa do IRC, deixando a redução do IRS apenas para os próximos dois anos, quando as contas públicas “estivessem bem”.
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