“O Grande Dicionário dos Pequenos Impostos”, de Sérgio Vasques, faz uma resenha das taxas, impostos, emolumentos e contribuições mais excêntricos do século XX. Um passeio pela a história, e uma prova de que a fiscalidade e os impostos podem ser menos áridos e mais divertidos do que parecem
Roma criou um imposto sobre a urina, a Prússia um sobre as perucas e Inglaterra e a Rússia um imposto sobre as barbas, todos famosos e citados na literatura sobre fiscalidade, mas, em originalidade, Portugal não lhes fica atrás. Só no último século lançaram-se por cá impostos sobre gafanhotos, boîtes e cabarets, isqueiros, tratamentos de beleza e enfeites natalícios, a estadia na prisão, a farolagem ou objetos artísticos.
Uns tributavam pecados e frivolidades, outros consumos supérfluos, sinais de riqueza, a circulação, a propriedade, outros protegiam setores de atividade. Uns tiveram vida curta, outros, embora recauchutados, sobrevivem até hoje e todos estão sumarizados no “Grande Dicionário dos Pequenos Impostos”, um livro da autoria de Sérgio Vasques (na foto), lançado esta semana pela Almedina.
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