As duas principais medidas criadas pelo Governo de António Costa para colmatar as dificuldades com a subida das prestações dos créditos à habitação tiveram uma adesão limitada. Chegaram a menos de 30 mil famílias, um universo bastante reduzido face aos mais de 1 milhão de contratos de crédito à habitação existentes.
Em causa estão as medidas de fixação temporária da prestação (créditos com taxas variáveis, que ficaram por dois anos com taxa fixa), que podia ser pedida até ao fim de março, e da bonificação do crédito à habitação, acessível consoante condições específicas e que dura até ao fim do ano.
Os pedidos feitos foram muito limitados face à dimensão da carteira e a maior parte desses pedidos acabou rejeitada. No seu todo, houve cerca de 8 mil contratos com a taxa fixa por dois anos, e 20 mil com o pagamento de parte dos juros pelo Estado. Os dados constam do Relatório de Supervisão Comportamental relativo a 2023, divulgado esta quarta-feira, 17 de abril.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt