O Governo de Joe Biden está prestes a impor uma proibição às importações norte-americanas de energia russa, algo que deverá acontecer ainda esta terça-feira, avança a “Bloomberg”.
A proibição vai incluir petróleo, gás natural liquefeito e carvão, segundo fontes não identificadas pela agência noticiosa. A decisão foi tomada em consulta com os aliados europeus, que dependem mais da energia russa do que os Estados Unidos da América (EUA).
O gás e o petróleo da Rússia têm sido poupados dos pacotes de sanções económicas devido à dependência energética, especialmente na Europa, mas esta proibição tem estado em cima da mesa e Biden avança mais rápido que a União Europeia.
Biden acelerou a tomada de decisão numa altura em que o Congresso estava preparado para avançar antes da Casa Branca.
De acordo com a “Bloomberg”, o petróleo russo representou cerca de 3% de todos os embarques de petróleo que chegaram aos Estados Unidos em 2021, sendo que as importações de petróleo e derivados russos representaram cerca de 8% do total.
A agência escreve que esta proibição faz com que os mercados fiquem ainda mais voláteis – apesar de já várias empresas terem anunciado previamente que não iriam importar petróleo e gás da Rússia – podendo o preço do petróleo ficar ainda mais elevado.
Na segunda-feira os futuros do barril de Brent, a referência para a Europa, quase chegaram aos 140 dólares, em máximos de 14 anos.
Ao início da tarde desta terça-feira, pelas 14h10, o Brent seguia a negociar em torno dos 129 dólares por barril.
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