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Nvidia torna-se a empresa mais valiosa do mercado após ultrapassar a Microsoft e a Apple

Nvidia torna-se a empresa mais valiosa do mercado após ultrapassar a Microsoft e a Apple
Reuters/ Ann Wang

As ações da Nvidia na bolsa atingiram um valor histórico, ultrapassando a Microsoft e a Apple. A aposta da inteligência artificial contribuiu para o crescimento da empresa tecnológica

A empresa Nvdia tornou-se a empresa mais valiosa do mundo, após o preço das ações ter atingido um máximo histórico esta terça-feira. Os chips necessários para os sistemas de inteligência artificial têm aumentado os lucros da empresa norte-americana que ultrapassou as gigantes tecnológicas, avançam vários jornais internacionais, entre os quais o jornal New York Times.

As ações da Nvidia valiam cerca de 136 dólares (cerca de 127 euros) esta tarde, o que resultou numa cotação superior à Microsoft. A empresa já tinha ultrapassado a Apple no início deste mês. Agora, a Nvidia atingiu os 3,34 biliões de dólares (3,11 biliões de euros) em bolsa, enquanto a Microsoft registava 3,32 biliões (3,09 biliões de euros) e a Apple atingia 3,27 biliões (3,04 biliões de euros).

Há oito anos, as ações da empresa valiam menos de 1% do preço atual, mas a utilização das unidades de processamento gráfico (GPU) desenvolvidas pela Nvidia em modelos como o ChatGPT têm contribuído para uma maior cotação no mercado, que se prevê que continue a aumentar. A procura pelos chips da empresa aumentou o preço por unidade para 30 mil dólares (cerca de 28 mil euros), o que fez subir as receitas da Nvidia.

Este ano, as ações da empresa norte-americana subiram cerca de 180%, enquanto as da Microsoft apenas subiram 19%. À medida que a empresa foi crescendo, também o diretor executivo Jensen Huang se tornou um dos homens mais ricos do mundo, com um património líquido de mais de 100 mil milhões de dólares.

Embora o crescimento acelerado, os analistas avisam que pode ser difícil para a Nvidia manter a quota de mercado devido à competição na indústria da inteligência artificial.

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