A Easyjet apresentou as suas contas trimestrais, reportando uma redução do prejuízo, e anunciou esta quinta-feira que irá mudar de presidente executivo no início de 2025
Editor de Economia
O presidente executivo (CEO) da Easyjet, Johan Lundgren, vai abandonar a companhia aérea no início de 2025, informou esta quinta-feira em comunicado a empresa, indicando que para o seu lugar foi já escolhido o atual administrador financeiro, Kenton Jarvis.
Lundgren, que recentemente deu uma entrevista ao Expresso sobre os planos da Easyjet e a sua presença em Portugal, irá completar, quando abandonar a empresa, sete anos como CEO. O comunicado da Easyjet não esclarece o motivo da saída.
“Estamos tristes pela saída do Johan da Easyjet. Fez um excelente trabalho como CEO desde dezembro de 2017”, comentou o presidente não executivo da companhia aérea, Stephen Hester, realçando a condução da empresa durante o período desafiante da pandemia.
Nos próximos meses a Easyjet irá procurar um novo administrador financeiro. Para já, Lundgren assume que “ainda há coisas importantes para conquistar durante o ano”, mas o gestor está certo de que sairá “com um grande sentido de lealdade e orgulho no progresso feito e no potencial que a companhia tem para o futuro”.
O anúncio da mudança na gestão coincidiu com a apresentação de resultados do primeiro semestre fiscal (período de seis meses terminado em 31 de março), com a Easyjet a reportar um resultado antes de impostos negativo em 350 milhões de libras (407 milhões de euros, ao câmbio atual), face aos 411 milhões negativos (479 milhões de euros) do período homólogo.
As receitas da Easyjet no semestre melhoraram, de 2,69 para 3,27 mil milhões de libras (de 3,13 para 3,8 mil milhões de euros), mas os custos, quer com combustíveis, quer com as restantes rubricas, também subiram.
Em comunicado, contudo, a companhia aérea, defende estar bem posicionada para o verão e com boas perspetivas para o resto do ano.
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