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Milão atrai 68 empresas portuguesas em busca de novos negócios: "é urgente ganhar valor acrescentado", dizem os industriais do calçado

Milão atrai 68 empresas portuguesas em busca de novos negócios: "é urgente ganhar valor acrescentado", dizem os industriais do calçado
Lucí­lia Monteiro

Depois de um ano em que as exportações do sector do calçado caíram 8,2%, as empresas portuguesas procuram novos negócios. “A boa notícia é que 2023 já acabou”, diz Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da associação APICCAPS

Os números não enganam: Em 2023, as exportações da indústria portuguesa de calçado ficaram nos 66 milhões de pares e em 1839 milhões de euros, o que significa quebras de 11,3% em volume e 8,2% em valor face ao ano anterior, mas revela um aumento de 3,45% do preço de venda por par, para os 27,7 euros. Portugal tem o segundo valor mais alto do mundo na exportação por par de sapatos, atrás de Itália, mas isso ainda não reflete todo o impacto da subida dos custos de produção, da mão de obra às matérias-primas. “Um dos trabalhos de casa que temos de fazer, agora, é acelerar a aposta nos segmentos de maior valor acrescentado”, afirma Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da APICCAPS, a associação portuguesa dos industriais de calçado, depois de um ano em que o sector perdeu 56 empresas e 1361 postos de trabalho, para fechar dezembro com 1171 unidades industriais e 33.057 trabalhadores.

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