Exclusivo

Empresas

Empresários da indústria têxtil enfrentam 2024 com “expectativa” e “receio”

Empresários da indústria têxtil enfrentam 2024 com “expectativa” e “receio”
D.R.

Depois de um 2023 “difícil”, indústria têxtil leva a Frankfurt o melhor do made in Portugal: “É preciso continuar”, dizem os empresários

A boca aberta e o sorriso deixam a admiração estampada na cara da cliente norte-americana depois de tocar a toalha com um brilho metálico, a lembrar roupa de festa, mas sem perder o toque macio desejado no contacto com a pele. “I knew you would love it” (sabia que ia adorar), reage Ana Vaz Pinheiro, administradora da Mundotêxtil, com um sorriso cúmplice, confiante na inovação que levou para apresentar na Heimtextil, a maior feira de têxteis-lar do mundo, em Frankfurt.

Com 560 trabalhadores, a Mundotêxtil veio “essencialmente mostrar o trabalho feito em casa, sentir o pulso ao mercado, acompanhar a concorrência”, explica Ana Vaz Pinheiro ao Expresso, admitindo que a inovação permite aumentar o preço das novas toalhas em 40% face à oferta tradicio­nal, e 2023 “foi um ano difícil, com uma quebra de 5% nas vendas, para €40 milhões”. O objetivo principal para 2024 é pelo menos manter este patamar. Mas para isso “é preciso continuar a trabalhar muito e bem”, porque 2023, “apesar de prometer bons resultados no quarto trimestre, arrefeceu repentinamente na reta final” e será necessário “navegar à vista, com atenção redobrada para reagir no momento”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate