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“Situação da Global Media não pode ser tão má assim, havia bastantes propostas de compra”, garante Marco Galinha

“Situação da Global Media não pode ser tão má assim, havia bastantes propostas de compra”, garante Marco Galinha
TIAGO MIRANDA

Empresário foi ao Parlamento dizer que não sabe quem está por trás do fundo de investimento que tomou a maioria do capital da Global Media. Garantiu que vai agir judicialmente contra o fundo perante o incumprimento dos acordos assinados e mostrou-se disponível para participar numa solução para o grupo

“Situação da Global Media não pode ser tão má assim, havia bastantes propostas de compra”, garante Marco Galinha

Pedro Lima

Editor-adjunto de Economia

O empresário Marco Galinha contrariou esta terça-feira no Parlamento a ideia de que o grupo Global Media atravessa uma situação financeira “gravíssima” - versão apresentada pela comissão executiva liderada por José Paulo Fafe. Foi em resposta aos deputados na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, que está a analisar a situação do grupo que detém o Jornal de Notícias (JN), Diário de Notícias (DN), TSF e O Jogo: “A situação da Global Media não pode ser tão má assim, havia bastantes propostas de compra, eu recebi quatro propostas”.

Marco Galinha cedeu a meio de novembro o cargo de presidente executivo do grupo, mantendo-se como presidente do conselho de administração. Foi questionado por vários deputados sobre quem está por trás do fundo - World Opportunity Fund (WOF) - a quem vendeu, em setembro, a maioria do capital da Global Media e sobre o qual pouco se sabe a não ser que é gerido pela sociedade gestora de ativos Union Capital Group, com sede na Suiça, empresa que tem como representante o gestor Clément Ducasse. Mas negou saber quem o controla, dizendo que a negociação foi conduzida por um escritório de advogados: o negócio foi tratado pelo advogado José Leitão, do segundo maior escritório de Macau.

Questionado sobre se há capital brasileiro no WOF – e se ele está ligado ao empresário brasileiro Daniel Dantas – respondeu: “Não conheço ninguém deste fundo”.

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