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Potências da Inteligência Artificial juntam-se no Reino Unido, mas consenso global ainda é uma miragem

Primeiro-ministro britânico Rishi Sunak joga grande parte do prestígio internacional com uma cimeira ligada à Inteligência Artificial entre 1 e 2 de novembro
Primeiro-ministro britânico Rishi Sunak joga grande parte do prestígio internacional com uma cimeira ligada à Inteligência Artificial entre 1 e 2 de novembro
Chris J. Ratcliffe / EPA

Durante dois dias, o futuro da Inteligência Artificial vai ser debatido por governantes de UE, EUA, e China numa localidade inglesa que ficou célebre por ter ajudado a dar o golpe final sobre as forças nazis. Governo britânico consegue a proeza de juntar americanos, europeus e chineses a debaterem uma futura regulação internacional, mas no circuito há o receio de que a cimeira não seja mais que uma constatação da falta de acordo

As coincidências são especialmente difíceis de acontecer em diplomacia e essa será a razão acrescida para acompanhar a Cimeira para a Segurança da Inteligência Artificial que arranca esta quarta-feira no Parque de Bletchley, a meio caminho entre Londres e a não menos inglesa cidade inglesa de Birmingham. Dois dias antes do evento arrancar tanto Estados Unidos como o Grupo das sete maiores economias do mundo (G7) anunciaram planos para a regulação da Inteligência Artificial (IA). E isso tanto pode significar que há muito para debater, como pode simplesmente confirmar que as decisões mais importantes já foram tomadas antes do evento.

O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak tem já garantido o papel de anfitrião e mentor do evento, mas no circuito não faltam detratores que admitem que só conseguirá tornar-se o maestro da nova ordem mundial tecnológica por mera coincidência.

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