A 5.ª edição do Finlab, uma iniciativa conjunta do Banco de Portugal (BdP), Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), recebeu 16 candidaturas e foram selecionados cinco projetos de inovação no setor financeiro.
No comunicado desta quinta-feira sobre esta nova edição do programa, as instituições promotoras revelam que das 16 candidaturas recebidas três vieram do estrangeiro.
Os cinco projetos selecionados vieram das empresas Algae, Art2Trading, Lombongo, Rauva, e Something Legendary.
A Algae é uma plataforma que visa “democratizar o investimento imobiliário” através da emissão de participações digitais. A Art2Trading é uma aplicação de investimento através de inteligência artificial. A Lombongo, por sua vez, é uma startup angolana que visa servir de ponte entre a divisa local, o kwanza, e o euro.
A Rauva descreve-se como uma aplicação que junta serviços bancários e financeiros para empresas e profissionais liberais. Por fim, a Something Legendary é uma plataforma para investimento em automóveis clássicos com base na Web 3.
De acordo com o relatório, dois dos cinco projetos selecionados para análise “compreendiam mais do que um setor de atividade, pelo que beneficiaram da análise de mais do que uma autoridade”.
Além desses projetos mistos, que representaram 43,7% das candidaturas, 12,5% diziam respeito a iniciativas de “crédito”, seguidas de “blockchain e cripto”, “RegTech” (tecnologias ligadas à regulação) e “pagamentos”, cada uma com uma quota de 12,5%, especifica o relatório. Projetos de “mercados de capitais e de gestão de fortunas” significaram 6,3% das candidaturas.
Entre os projetos candidatos, 81% destes eram de origem portuguesa.
“Atendendo ao sucesso das edições anteriores, as autoridades decidiram realizar uma nova edição do Portugal FinLab, que será lançada em novembro de 2023”, disse o banco em comunicado.
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