Tecnologia

Inteligência Artificial pode gerar até 4,4 biliões de dólares para economia mundial, segundo um estudo da McKinsey

Inteligência Artificial pode gerar até 4,4 biliões de dólares para economia mundial, segundo um estudo da McKinsey
NICOLAS MAETERLINCK/GETTY IMAGES

A inteligência artificial generativa pode gerar entre 2,6 biliões e 4,4 biliões de dólares anuais de valor à economia mundial. Já a não generativa pode ir até 17 biliões

A inteligência artificial (IA) generativa (como por exemplo o ChatGPT), construída sobre modelos neuronais artificiais, pode gerar entre 2,6 biliões e 4,4 biliões de dólares anuais de valor à economia mundial, segundo um estudo da consultora McKinsey & Company.

No documento analisaram-se 63 casos de uso da IA em 16 funções empresariais, que poderiam gerar 3,1 biliões de dólares.

A McKinsey estimou ainda que a IA não generativa pode contribuir para a economia mundial com um valor anual entre 11 biliões milhões e 17,7 biliões de dólares.

O potencial de automatização da IA generativa habilita-a a fazer tarefas que absorvem entre 60% e 70% do tempo dos empregados, pelo que o seu uso pode aumentar a produtividade do fator trabalho entre 0,1% e 0,6% por ano até 2043.

A consultora baseou-se em cálculos assentes na automatização de metade das atividades laborais atuais, entre 2030 e 2060. No texto apontou-se também que esta tecnologia está a acelerar o ritmo de transformação do local de trabalho.

A McKinsey assinalou que 75% do potencial de criação de valor da IA se vai concretizar em quatro funções empresariais, a saber, operações com clientes, marketing e vendas, engenharia informática e investigação e desenvolvimento.

Por setores, além do impacto na alta tecnologia, IA deve ter aproveitar em particular ao comércio retalhista, banca e indústria farmacêutica.

Em termos de consequências para o emprego, o desenvolvimento deste tipo de IA vai afetar em particular os trabalhadores da área do conhecimento, como professores e investigadores, sendo a sua adoção mais rápida nos países mais desenvolvidos.

Desta forma, a McKinsey considera que os líderes de governos e empresas devem agir depressa para captar o valor e gerir os riscos de uma tecnologia que vai ter um impacto significativo na mão de obra.

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