Dificilmente Ernest Hemingway poderia prever que as suas palavras haveriam de marcar a abertura de um congresso organizado por empresas de telecomunicações, mas Pedro Siza Vieira, advogado e ex-ministro da economia, não desperdiçou a oportunidade de lembrar um célebre personagem do escritor americano, que explica como foi à falência em dois momentos: “Primeiro foi gradualmente, e depois foi de repente”. Estava dado o mote para a disrupção – o tema que levou o presidente Marcelo Rebelo de Sousa a deixar um alerta e que marca o 32º Congresso dos Negócios Digitais (ou Digital Business Congress, no original), que decorre entre terça-feira e quarta-feira de manhã, em Lisboa.
Antes de Pedro Siza Vieira, que preside a este Congresso, já Rogério Carapuça, responsável máximo da da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), havia passado pelo palco para anunciar ao que vinha – e, como muita gente em circunstâncias similares, leu o primeiro discurso do evento com recurso às competências redatoriais da Inteligência Artificial do ChatGPT. O que permitiu confirmar rapidamente a existência de uma grande oportunidade de negócio, que também levanta incógnitas sobre os efeitos gerados na sociedade.
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